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30 julho 2010

Pregação Expositiva como Fonte de Autoridade no Ministério

Li certa vez sobre a teoria dos ciclos na história. Cada acontecimento se repete independente da vontade humana. Vários expoentes deste pensamento deixaram mãos e pés na calçada da fama da ciência histórica, desde Heródoto a Maquiavel. Concordo que essa teoria é bastante coerente, esclarecendo que cada fase da humanidade possui suas idiossincrasias. No entanto, o Pregador disse: “O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer; nada há, pois, novo debaixo do sol” (Ec 1.9). Partindo dessa metodologia de análise histórica, podemos perceber muitas coisas em comum entre a igreja cristã hodierna e a do período medieval. Três crises estavam em pleno vigor na igreja da Idade Média:
1.     A crise da salvação – Os fiéis não podiam desfrutar de qualquer certeza de salvação. Eles eram orientados a praticarem as boas obras a fim de conquistar a salvação por seus próprios méritos. Jamais alguém saberia quanto de boas obras seria suficiente para assegurar a salvação. Além disso, muitas relíquias circulavam pela Europa. As pessoas pensavam que um contato com elas ajudaria a alcançar o favor divino. Lutero disse que com a madeira que supostamente havia sido da cruz de Cristo poderiam cercar toda a Alemanha. O próprio Lutero foi atrás do suposto crânio de João Batista, que esteve em exposição no Vaticano, atrás de segurança de salvação, antes de seu emblemático encontro com o texto de Romanos 1.16,17. Um papel com a assinatura de um sacerdote autorizado, a indulgência, era vendida a preço de ouro para garantir a quem cresse nesse papel, a saída do purgatório de alguém que já havia morrido.
2.     A crise moral Outra crise que marcava o período Medieval era relacionada com a imoralidade presente no clero em geral. O celibato era divulgado, mas os clérigos não cumpriam seus votos. Prostitutas entravam e saíam das casas dos sacerdotes e de mosteiros, ainda que às escondidas. Muitas monjas, como as de Mont-Martre, chegavam a vender seu corpo por alguma compensação financeira. O papa Alexandre VI ofereceu um banquete em comemoração a seu papado com mulheres que se ofereciam aos convidados. Isso levava o clero, tanto o regular (dos claustros e mosteiros), como o secular (que estava mais próximo das vistas das pessoas) a outra terrível crise: de autoridade.
3.     A crise de autoridade – Como a imagem do clero medieval estava manchada pelas terríveis acusações de lassidão moral, eles não desfrutavam de autoridade entre os fiéis. Por esta razão, necessitavam de manter suas posições através de atribuições, nomeações e hierarquias cada vez mais complexas. Outra razão que explicava a crise de autoridade era a falta de regra infalível de fé e prática. A Bíblia não era exposta, nem lida ou propagada. As pessoas não conheciam a sua mensagem. As Escrituras eram consideradas perigosas, misteriosas, não recomendadas. Não havia como o cristão medieval conhecer o que a Bíblia ensinava sobre salvação, até porque a pregação não era no vernáculo popular. A crise de autoridade levou o clero à formulação de um sistema complexo de hierarquias, oferecendo posições de destaque na igreja visando compensar a falta da autoridade que brotaria da fiel exposição da Palavra.

Semelhantemente, em nossos dias, muitos setores do evangelicalismo sofrem com as mesmas crises. A crise de salvação mostra sua face à medida que membros de igrejas são orientados a cumprir regras para alcançar sua salvação. Essas regras variam desde contribuição financeira a uso de fetiches e objetos “miraculosos”. Sempre a ajuda de um recurso ou outro, como raminho de arruda, sal grosso e até água benta é necessária para que a obra de Deus seja realizada. As pessoas que freqüentam essas igrejas neo-pentecostais não conseguem desenvolver e desfrutar da certeza de sua salvação. Um dos capelães do Mackenzie contou que uma mulher passou pela frente da Universidade e viu a capela. Entendendo que era uma igreja, pensou que poderia ser aconselhada pelo pastor. Assim ela foi encaminhada ao capelão que a ouviu atentamente. Ela fora obrigada a assinar compromisso de contribuir numa certa igreja com uma quantia fixa mensal. Para isto, recebeu um carnê de contribuição. Como veio o desemprego, ela teve de parar com a contribuição. O pastor a chamou e, depois de adverti-la, entregou um documento, uma declaração de que seu nome havia sido riscado do Livro da Vida do Cordeiro, por causa da inadimplência. Então o capelão se indignou com a atitude do pastor da igreja dela e a tranqüilizou com a pura e simples mensagem do evangelho da graça. Ela foi posteriormente encaminhada a uma igreja presbiteriana. Note como a crise de salvação é real e marcante em nossos dias.
A crise moral tem solapado a liderança da igreja evangélica atualmente, à medida que notícias de abusos sexuais perpetrados por pastores, missionários e outros líderes circulam pela mídia. Além disso, pesam acusações de escândalos financeiros, acesso a material pornográfico, linguajar chulo e grosseiro, charlatanismo. Tudo isso culmina na crise de autoridade. Para desfrutar de posição de destaque na igreja , os líderes do evangelicalismo hodierno precisam de carisma, mídia e status. Tudo isso é conferido com promoções na escalada clerical moderna. De obreiros leigos a missionários, pastores, bispos e apóstolos, numa total inconformidade com o papel e natureza do apostolado instituído pelo próprio Senhor Jesus. Recentemente foi noticiada a ordenação de Renê Terranova como Apóstolo Patriarca. A designação “apóstolo”, ainda que usada indevidamente, já não é suficiente; é necessária uma qualificação coadjuvante a fim de potencializar o “apostolado”.
Na contramão desse processo moderno, seguem os que preferem adquirir autoridade mediante a fiel exposição da Palavra e a manutenção de uma vida santa. Essas duas coisas são inseparáveis para se exercer liderança genuína na igreja de Cristo. Aliás, liderança verdadeira começa com a inversão da pirâmide organizacional proposta pelos cabeças dos movimentos evangélicos. Jesus disse: “Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve” (Lc 22.25,26). A verdadeira liderança segundo o modelo bíblico é servil. A autoridade que tanto é almejada não é outorgada mediante atribuição de status avançado na escalada clerical, nem numa nomeação com atribuição de posição numa célula de organograma; deve ser conquistada mediante a vida condizente com a fé professa na Palavra de Deus e a fiel exposição das Escrituras.
Nesse contexto, a pregação expositiva surge como a paz em meio ao caos. Enquanto muitos líderes cristãos lutam e oprimem uns aos outros por um lugar ao sol, deveriam se submeter à Palavra como fonte de autoridade no ministério pastoral. A pregação expositiva, portanto, serve como fonte de autoridade no ministério por algumas razões:
1.      O ministro não fala de si mesmo, mas do conselho de Deus. A pregação expositiva tem sido definida como a proclamação apaixonada de uma unidade da Bíblia, que é realizada na dependência do Espírito Santo, para glorificar a Deus ser aplicada para ocorrer uma mudança imediata na vida das pessoas (extraído das anotações de aula – Dr. David Jussely - CPAJ). A pregação expositiva é escrava da Escritura. Stuart Olyott, em seu livro Pregação Pura e Simples, afirmou que a pregação está ligada ao conceito de kerysso, que diz respeito àquele que porta a mensagem do rei. Ele deve ser fiel às palavras do rei. Isso diz respeito à fonte da pregação e confere autoridade à mensagem. Olyott diz: “toda a minha mensagem é obtida nas Escrituras. Não a invento. Descobrirei o que o Rei afirma em sua Palavra e mostrarei isso aos membros da igreja” (Olyott, 2008, p.19). Pedro, orientando os crentes a viverem de modo a trazer a edificação à vida de cada um, diz: “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus” (1Pe 4.11). Falar daquilo que o Rei Eterno inspirou é falar do que é perfeito e cheio de autoridade. Traz autoridade também para o ministério.
2.      As aplicações surgem do próprio texto. Se tem uma coisa que prejudica a autoridade no ministério é o uso indevido do púlpito. Usar o púlpito para resolver pendências pessoais, enviar recados a determinados ouvintes, desabafar e chorar as mágoas, queixar-se de um indivíduo. No sermão expositivo, o pregador perguntará fará ao texto: “e daí?” Se partir do texto, poderá ter tranqüilidade para persuadir os ouvintes acerca dos erros a serem corrigidos, os quais são tocados pela passagem. Ninguém vai pensar que se trata de um “sermão de carapuça”, com aplicação individual, porque o ponto de partida foi o texto. No final, todos perceberão que era um sermão de carapuça, sim, mas de aplicação coletiva, para que toda a igreja se corrigisse e se prevenisse do erro.
3.      A congregação reconhece o pregador como conselheiro capaz. Quando o pregador expõe a mensagem da Bíblia com precisão e clareza, vários aspectos da vida humana que são os focos da condição decaída (cf. Bryan Chapel, Pregação Cristocêntrica), ou seja, distorções, problemas e defeitos resultantes do fato de sermos pecadores, são corrigidos. Isso faz com que o crente reflita acerca de situações de conflito com Deus e com o próximo que precisam ser tratadas de forma mais específica. O pastor, que foi o porta-voz da Palavra de Deus que penetrou no coração, se torna o referencial para oferecer aconselhamento bíblico e orientação. Já ocorreu diversas vezes em meu ministério, de eu tocar em certos assuntos do púlpito, a partir da passagem exposta, e depois da mensagem alguém dizer que enfrentava sérios problemas na área e que desejava corrigir-se. Algumas vezes até mesmo quando estava fora do meu campo de trabalho. Seria de se esperar que a falta de convívio impediria a criação de um vínculo de confiança. Contudo, apenas o fato de eu ter feito a exposição do texto me conferiu a confiabilidade necessária para que a pessoa me procurasse na função de conselheiro cristão.
4.      Consolida o pastor como verdadeiro líder do rebanho. Certa vez um pastor amigo meu foi pregar no aniversário da igreja. Após o culto, tomei a palavra e me dirigi à congregação a fim de comunicar as atividades da semana e saudar os visitantes. Após o culto, uma irmã me disse que, mesmo depois de ouvir aquela pregação maravilhosa, quando ouviu a minha voz, pensou: “este é o meu pastor”. Por quê? Porque minha liderança estava consolidada após um longo período caracterizado principalmente pela pregação expositiva da Palavra. A igreja está todos os domingos na igreja ouvindo os sermões do pastor. Se ele prega fielmente a Palavra, isso lhe traz autoridade suficiente para consolidar a liderança necessária a um bom pastorado.
5.      Proporciona maturidade cristã e conhecimento de Deus. Os crentes que ouvem sermões expositivos nutrem uma compreensão mais clara das Escrituras Sagradas. Seu conhecimento de Deus se torna mais profundo, seu relacionamento com ele se aprimora a cada nova mensagem ouvida. Com isso, o apoio aos projetos do pastor se torna mais evidente e uma congregação mais madura possui mais facilidade em reconhecer a autoridade do pastor. Além desse fator, a própria igreja se dispõe mais à ação dedicando mais de seu tempo ao Senhor, que as persuadiu pela Palavra que foi pregada com precisão e fidelidade.

Diante dos argumentos anteriores, fica claro que a pregação expositiva precisa ser adotada com urgência pelos pregadores da atualidade, até como forma de luta e combate à incredulidade. A pregação expositiva possui um enfoque naturalmente apologético, porque ela se baseará sempre na verdade da Palavra de Deus, a qual precisa ser vindicada e utilizada a fim de desafiar a incredulidade. Também a mesma Palavra exposta corretamente terá a função de persuadir os incrédulos chamando-os ao arrependimento e fé. Algumas atitudes, no entanto, devem acompanhar os que são convencidos pela eficácia e vantagem da pregação expositiva.

Deveres do pregador expositivo:

1.      O pregador deve orar por iluminação. Será que temos investido tempo orando para compreender a passagem? É necessário que o pregador ore buscando a instrução de Deus para o sermão, para que suas palavras sejam fiéis, corretas e relevantes. Infelizmente muitos ministros atingem um certo grau de experiência no pastorado e acabam por pensar que são auto-suficientes. Aí está um dos piores erros de um pregador: confiar na própria habilidade. Tem buscar orientação do Senhor em oração, sabendo que sempre terá de aprender coisas novas a partir da Palavra.
2.      O pregador deve ruminar a passagem. Ponderar, refletir, decantar a passagem, deixar ela na mente durante um certo tempo. Um pregador amigo meu certa vez me aconselhou a escrever o esboço do sermão da outra semana antecipadamente e deixar na gaveta até chegar o momento de pregar. Isso me obriga a passar um tempo ruminando a passagem e a pregação.
3.      O pregador deve organizar seu trabalho. Os ouvintes não devem julgar o sermão confuso e desorganizado. A transmissão da mensagem precisa ser transparente, clara, bem esquematizada. Geralmente, os ouvintes possuem noção de organização. Facilmente perceberão as falhas do pregador se ele for relapso neste quesito. Além disso, Deus sempre falou de maneira organizada ao seu povo.
4.      O pregador deve se esforçar por viver em santidade. O que o pregador faz fala mais alto que seus sermões eloqüentes. A pregação expositiva tem que ser ouvida primeiro pelo próprio pastor. Isso deve fazer com que ele busque ainda mais viver de acordo com o que tem ensinado. Um pastor amigo meu me mandou um sermão seu por e-mail. O sermão era muito bom, altamente edificante, mas o que me trouxe a lição mais importante foi uma frase que ele expôs no cabeçalho: “Edimar, vive este sermão!” A partir daquele momento, passei a escrever no cabeçalho de cada sermão meu, quando escrito em Word: “Charles, vive este sermão”. Vida santa traz autoridade para quem prega. Por isso Paulo declarou: “mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1Co 9.27). O pregador expositivo sabe que o que prega é exatamente o que o texto pretendia ensinar. Ele então deve se esforçar para ser exemplo dos fiéis, de modo que estes o vejam como um líder coerente, cuja vida condiz com a mensagem que anuncia, com a fé que professa.
5.      O pregador deve pregar com paixão. A pregação não pode ser uma atividade acadêmica emocionalmente neutra. Deve ser apaixonada. John Piper disse: “Se você crê que há céu e inferno, e que as pessoas que o estão ouvindo irão ou para um ou para o outro lugar, você pregará de forma apaixonada para conduzi-los a Cristo”. Não quero dizer que a pregação deve ser sempre em tom agressivo ou em voz alterada pelo alto volume a fim de que pareça apaixonada. Nem sempre a paixão está no tom da voz, mas sempre no coração de quem prega. Se o pregador é apaixonado pelo Senhor e pela sua mensagem, se ele está fascinado pela beleza do evangelho e consciente da gravidade dos temas abordados pela Bíblia, sua pregação será apaixonada.
6.      O pregador deve fazer uma exegese dos seus ouvintes. Ele deve compreender a faixa etária, a bagagem cultural, o nível educacional, as dificuldades, as lutas, etc. O pregador deve fazer o possível para conhecer o seu povo: visitar, conversar francamente, perguntar sobre o trabalho, sobre a família e amizades.

Não é fácil ser pregador em nossos dias. Já que no evangelicalismo brasileiro há as crises moral, de salvação e de autoridade, precisamos nos policiar bastante. Temos de pensar que é urgente uma firme postura para resgatar a boa imagem do pregador como expositor e cumpridor da Palavra de Deus. Não precisamos levantar nossa voz com as pessoas a fim de que elas respeitem nossa autoridade ministerial. Não precisamos vindicar nossa posição; nem criar hierarquias para resguardar nossa condição de líderes na igreja. Precisamos tão-somente fazer o que Paulo ordenou a seu discípulo Timóteo: “prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (2Tm 4.2).
Que Deus nos ajude a cultivar e conquistar autoridade no rebanho mediante a fiel exposição de cada unidade das Escrituras Sagradas, para a sua glória e para crescimento nosso e daqueles que nos ouvem a cada domingo.

Rev. Charles Melo de Oliveira

7 comentários:

A Esperança Puritana 31 de julho de 2010 às 22:26  

Rev. Charles
Bela reflexão: séria, profunda e desafiadora. Bom, mandei um e-mail para você. Aguardo a sua resposta. Abraço

Charles Melo 31 de julho de 2010 às 23:40  

Caro Naziaseno,

Obrigado pelo encorajamento. Espero contribuir um pouco nessa área que tem sido de meu interesse nos últimos anos: a pregação expositiva. Procurei nas duas contas que uso e não localizei ainda seu e-mail. Tente no charles@ipb.org.br ou charles.singer@gmail.com.

A Esperança Puritana 1 de agosto de 2010 às 11:33  

Ok Charles,

Enviei para chhm@ipb.org.br. Estarei remetendo para a apresenta acima.

valeu

Anônimo,  2 de agosto de 2010 às 09:25  

Recentemente me deparei com alguns pastores que diziam o seguinte: "se eu for pregar em outra igreja, não toco em doutrina. Falo de coisas comuns de nossa fé, como a fé em Cristo para a salvação, etc...". Fiquei me perguntando se existe como fazer essa divisão, já que a bíblia é um todo coerente e coeso. Tenho certeza de que não existe meios de se pregar a Palavra expositivamente e deixar a doutrina de lado e, muito menos, perder a autoridade ou os ouvintes porque estou persuadida de que a Palavra de Deus é que confere essa autoridade e o Espírito Santo é quem comunica aquilo que Deus preparou.
Muito bom o post! Só pr constar: meu pastor prega expositivamente, sabe?! Não posso reclamar não... rsrsrs

Charles Oliveira 2 de agosto de 2010 às 15:58  

Ligian,

A pregação expositiva leva em consideração o lugar do texto no todo da carta ou livro, e no todo da própria Escritura. De fato, pregar expositivamente é levar em conta também a doutrina, visto que a doutrina é o resultado da exposição do texto. Tanto é que os pastores, quando são ordenados, têm que admitir que os símbolos de fé são a fiel exposição das Escrituras.
O seu pastor tem uma ovelha exigente e que conhece bem a doutrina.

Samuel Vitalino 3 de agosto de 2010 às 21:53  

Charles,

Ecelente sua reflexão sobre Pregação Expositiva. Creio mesmo que ela é a fonte para que as crises sejam amainadas para a próxima geração.

Obrigado por compartilhar esse pensamento.

Sergio Fernandes,  28 de agosto de 2010 às 21:46  

Parabéns Charles.
Muito Bom o Texto. Um abraço!!

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