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01 abril 2011

O DEUS QUE CONTINUA NO COMANDO DA HISTÓRIA - Reflexões no livro de Jó sobre algumas inquietações do Teísmo Aberto

Ultimamente, uma velha heresia, que já estava atacando a igreja do Senhor nos Estados Unidos, vem ganhando corpo no Brasil. Nuances do Teísmo Aberto já foram vistas ao longo da história, conforme excelente apanhado histórico fornecido por John Frame, no capítulo 2 do livro “Não há outro Deus”, da Cultura Cristã. No entanto, confesso que fui tomado de surpresa ao ler uma publicação no jornal Folha de Boa Vista, da cidade em que resido, com o título: “Tsumami e uma Teologia da Compaixão”autografado por Márcio Rosa, pastor da Assembléia de Deus Betesta, em Boa Vista-RR. Ele segue a mesma linha do presidente de sua organização, Ricardo Gondim, que chegou a afirmar recentemente em seu Twiter: “O deus que ‘administra’ os eventos tem propósitos insondáveis e que, pra cumpri-los, deixa tragédias acontecerem, é um demônio (sic).”



Gostaria de fazer uma breve reflexão no livro de Jó, pensando em alguns aspectos do Teísmo Aberto que têm sido ressaltados por seus adeptos. Esse livro apresenta ações de Deus na vida de um homem que recebe o reconhecimento bíblico de ser íntegro e reto. Tais ações confrontam diretamente aquilo que os divulgadores do Teísmo Aberto têm escrito.


O livro de Jó faz questão de afirmar já no início, em: Jó 1:1b – homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal. Mas a riqueza desse homem não estava apenas no seu caráter e no seu temor a Deus: Job 1:3 3 Possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas; era também mui numeroso o pessoal ao seu serviço, de maneira que este homem era o maior de todos os do Oriente. Tratava-se de um homem rico e crente, uma combinação não muito encontrada ainda hoje. E para ficar ainda mais claro quem era Jó, ele não só era homem íntegro, temente a Deus, rico, mas um paizão que se preocupava com a vida espiritual de seus 10 filhos (sete homens e três mulheres), levantando-se de madrugada para oferecer holocaustos em favor de cada um de forma contínua e não esporádica (Jó 1.5). Seus filhos pareciam ser muito unidos e muito “família”, já que o narrador fez questão de destacar que estavam sempre juntos festejando (Jó 1.4).


Que homem de Deus! Tudo estava muito bem e não havia motivo para preocupações maiores, até que Satanás chega à presença de Deus e coloca em dúvida as motivações do coração de Jó: com tudo o que Deus havia dado para Jó, não era de se esperar outra atitude a não ser de devoção! Ou seja, não havia motivo para Deus se alegrar ou se orgulhar de toda aquela devoção, já que seria meramente interesseira, conforme insinua satanás. Diante disso, ele lança uma proposta a Deus: Jó 1:11 11 Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Eis aqui o tema principal do livro: O temor que Jó demonstrava era meramente interesseiro, como Satanás insinuou, ou genuíno? Que o teste comece.


1. DEUS É O AGENTE DE TODO O SOFRIMENTO QUE VEM SOBRE A VIDA DE JÓ


No v. 11, Satanás sugere qual o “calcanhar de Aquiles” que deveria ser atacado por Deus: Jó 1:11 – Estende, porém, a mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face. Satanás supõe que se o Senhor tocasse em seus bens, isto seria suficiente para que toda “máscara espiritual” de Jó caísse por terra.


Os adeptos do Teísmo Aberto afirmam que a natureza segue seu curso sem qualquer interferência divina, a ponto de o próprio Deus ser surpreendido por catástrofes e eventos naturais. Márcio Rosa afirma: Não, não creio que Deus determinou o terremoto e o tsunami no Japão, foi o movimento das placas tectônicas. Não estamos na Idade Média, sabemos como essas coisas acontecem”. Lógico que ele não crê nesse Deus, pois o Deus das Escrituras controla e dirige eventos naturais, tanto quanto de povos e nações. Isto não é coisa da idade média, é da Bíblia.

Os eventos que deflagraram a derrocada financeira de Jó vieram num único dia. Coincidência? Acidente? Deus foi tomado de assalto? Certamente que não. Tanto povos quanto a natureza serviriam a seu propósito, conforme narrativa de Jó 1.14-19, intercalando-se eventos onde povos são usados com os eventos onde a natureza é usada:

1. Os sabeus roubaram os bois e jumentas e mataram todos os servos;

2. Caiu fogo do céu e queimou todas as ovelhas e todos os servos;

3. Os caldeus levaram os jumentos e mataram todos os servos;

4. Um forte vento derrubou a casa e matou todos os seus filhos.


O próprio Jó reconheceu o agente que estava por trás de toda aquela tragédia que o havia acometido: Jó 1:20-21 20 Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; 21 e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! Ele não ficou questionando o Senhor sobre o porquê daquela tragédia, nem achou que todo aquele mal havia sido obra das mãos de Satanás. Sequer entrou naquelas crises que hoje estão minando a fé dos adeptos do “Teísmo Aberto”: “Deus é amor e nunca fará o mal a ninguém”. Ele simplesmente lançou seu rosto em terra e adorou o Senhor, reconhecendo que o Deus que havia enchido de bens e riqueza a sua casa era o mesmo que as estava retirando, e que era o mesmo sob cujas mãos seus filhos e servos haviam sido mortos.


Jó estava deixando claro que reconhecia que Deus era Senhor sobre os sabeus e os caldeus, e que os havia instigado a ir até seus bois e jumentos para os roubar e matar seus servos. Também reconhecia que os acontecimentos da natureza estavam sob seu comando, desde um fogo do céu até um vendaval. Nada havia acontecido por acidente, nem era fruto de forças impessoais da natureza. “O SENHOR DEU, O SENHOR TOMOU, bendito seja o nome do Senhor”.


Será que Deus tem, de fato, controle sobre os acontecimentos naturais ou isso é mera desinformação, fruto de uma teologia medieval? Deus tem poder para agir ou será que simplesmente deixa essa natureza seguir o rumo que quiser, sendo totalmente refém das famosas “leis da natureza”? A Bíblia destaca a ação de um Deus presente e ativo em sua criação, conforme se pode ler nos textos abaixo:

· Quem rega a terra? Salmo 65:9-10 – 9 Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões, 10 regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção.


· Quem faz os relâmpagos e os ventos? Salmo 135:7 – Faz subir as nuvens dos confins da terra, faz os relâmpagos para a chuva, faz sair o vento dos seus reservatórios.


· Faz vir tanto a prosperidade quanto a fome, conforme Genesis 41:32 – O sonho de Faraó foi dúplice, porque a coisa é estabelecida por Deus, e Deus se apressa a fazê-la.



E antes que se possa sugerir que os textos dos salmos são mera poesia, num sentido de menosprezá-los, é importante saber que nenhuma figura de linguagem ou estilo literário invalida a verdade que ela está descrevendo. Fica claro que não há casualidades na natureza. Há um trono e alguém assentado nele reinando soberanamente. Jó sabia disso!



Note como ainda como Eliú, um dos amigos de Jó, descreveu o Deus soberano, que faz coisas tão grandiosas que muitas vezes são incompreensíveis para nós: Jó 37:5-7, 13 – 5 Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não compreendemos. 6 Porque ele diz à neve: Cai sobre a terra; e à chuva e ao aguaceiro: Sede fortes. 7 Assim, torna ele inativas as mãos de todos os homens, para que reconheçam as obras dele. 13 E tudo isso faz ele vir para disciplina, se convém à terra, ou para exercer a sua misericórdia. Se refletirmos acerca das tragédias naturais que acometeram a terra nos últimos dias à luz desses textos, seremos confrontados com o fato de que Deus realmente faz grandes coisas que não compreendemos; seremos também confrontados com nossa pequenez e impotência (v.7); seremos confortados em saber que Deus terá um propósito nisto, mesmo que não o vejamos imediatamente: disciplina e/ou misericórdia. Isto mesmo! Deus também pune pecadores (Romanos 1:18 – A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça;). (Lógico que, para Eliú, Deus está disciplinando Jó.) Mas em meio ao caos que vemos, ele também é capaz de suscitar fé no coração dos homens que, confrontados em sua impotência, podem se voltar para o Onipotente. Uma tragédia aparente pode dar início a uma enxurrada de misericórdia divina.



Quando Satanás aparece novamente na presença do Senhor, ouve de sua parte: Jó 2:3b – Ele conserva a sua integridade, embora me incitasses contra ele, para o consumir sem causa. (BJ - Ele persevera em sua integridade, e foi por nada que me instigaste contra ele para aniquilá-lo.). Deus estava no comando, mesmo que Jó não estivesse sabendo por que tudo aquilo estava acontecendo consigo. Deus agiu contra seu servo íntegro e sem motivo. Lógico que esse Deus é incompatível com o que é pregado pelo Teísmo Aberto. Jó não entendia, mas sua fé permanecia inabalável. Ele podia estar por fora dos motivos de Deus, mas sabia que sua vida não estava à mercê do acaso.



Agora vem a segunda parte do teste de integridade de Jó: sua carne. Não bastasse seus bens, agora a sua saúde será debelada! Jó 2:7-8 – 7 Então, saiu Satanás da presença do SENHOR e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça.


2. NEM SEMPRE O SOFRIMENTO VEM COMO PUNIÇÃO OU CONSEQUÊNCIA DE PECADO

O drama presente em todo o livro não é acerca de QUEM CAUSOU O SOFRIMENTO DE JÓ, mas POR QUE JÓ ESTÁ SOFRENDO?


Como já afirmei, Jó desconhecia o motivo que levara Deus a fazer o que estava fazendo com ele. Alguns “crentes” modernos poderiam atribuir tudo aquilo diretamente à ação do maligno ou a algum tipo de maldição hereditária. Mas o crente Jó tinha convicção de que sua vida estava nas mãos de Deus e que só ele dispunha do controle total sobre ela: Leia estes textos:


· Jó 2:10 – temos recebido o bem de Deus e não receberíamos também o mal?


· Jó 6:4 Porque as flechas do Todo-Poderoso estão em mim cravadas, e o meu espírito sorve o veneno delas; os terrores de Deus se arregimentam contra mim.


· Jó 9:24 A terra está entregue nas mãos dos perversos; e Deus ainda cobre o rosto dos juízes dela; se não é ele o causador disso, quem é, logo?


· Jó 13:21 alivia a tua mão de sobre mim, e não me espante o teu terror.


· Jó 16:7 – Na verdade, as minhas forças estão exaustas; tu, ó Deus, destruíste a minha família toda.


· Jó 19:21 Compadecei-vos de mim, amigos meus, compadecei-vos de mim, porque a mão de Deus me atingiu.



Jó 16.7 é chocante, mas não podemos ignorar que Jó está declarando isso por sua convicção da soberania divina. Os convictos do Teísmo Aberto creem num deus que seria incapaz de fazer o que Jó afirmou que ele fez, pois isso os confrontaria com o atributo divino que destacam: o amor, mesmo que sua interpretação desse amor seja equivocada. Lógico que Deus é amor, mas ele age amorosamente conectado com seus planos, que muitas vezes estão ocultos à vida de quem ele ama. Jó, conquanto esteja sofrendo e lamentando por tudo aquilo, mantém seu coração íntegro mesmo em meio à dor, sabendo que há mistérios divinos maiores que sua compreensão.



Os amigos de Jó pensavam que todo aquele sofrimento o estava abatendo por causa de um pecado que havia cometido: Jó 4:7-8 – Lembra-te: acaso, já pereceu algum inocente? E onde foram os retos destruídos? 8 Segundo eu tenho visto, os que lavram a iniqüidade e semeiam o mal, isso mesmo eles segam. Jó 5:17 – Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso.



Mas todo o sofrimento que Deus estava provocando em Jó nada tinha a ver com punição por pecado ou disciplina, nem como consequência de um ato iníquo que Jó houvesse cometido.



3. DEUS EXPÕE AS LIMITAÇÕES DO ENTENDIMENTO HUMANO E MOSTRA SEU AMOR E MISERICÓRDIA



Deus foi ao encontro de Jó de maneira contundente após seus inúmeros questionamentos: Jó 38:2-4 2 Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? 3 Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber. 4 Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Em outras palavras: recolha-se às limitações de seu entendimento humano, Jó! Eu é que sou o todo poderoso e que tenho a visão exata do que estou fazendo.



O Teísmo Aberto é uma tentativa de humanizar a teologia, diminuindo Deus às categorias humanas. Seus fundamentos bíblicos não se sustentam porque existem muitos textos bíblicos que destacam o senhorio de Deus sobre tudo e todos, sua ação soberana na história e na condução de todas as coisas, mesmo que por caminhos ocultos ao homem. Basta ler a história de José, e a conclusão à que ele chega sobre a ação de Deus na sua história e na história da humanidade: Gênesis 45:5 – 5 Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido para aqui; porque, para conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós. Gênesis 50:20 20 Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida. José não vê a ação de Deus na sua história apenas no epílogo. Quando é chamado para interpretar o sonho de Faraó, diz: Genesis 41:16 – Respondeu-lhe José: Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorável a Faraó. Deus é quem conhece o que acontecerá no futuro e conduzirá durante os sete anos de fartura e sete anos de escassez. É Deus que conduz e prepara o caminho.



No final do livro, Jó faz uma declaração maravilhosa de fé. Jó 42:2-3 – 2 Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado. 3 Quem é aquele, como disseste, que sem conhecimento encobre o conselho? Na verdade, falei do que não entendia; coisas maravilhosas demais para mim, coisas que eu não conhecia. Ele está convencido de que Deus tem sempre um plano e que esse jamais será frustrado. Dizendo isso ele reconhece que Deus não deixa nenhuma margem de que seus desígnios possam ser de alguma forma frustrados. Também reconhece suas limitações humanas que estão longe da onisciência divina. Não podemos julgar tudo meramente sob a ótica humana, frágil e limitada. De acordo com o Dr. Daniel Santos Jr., doutor em Antigo Testamento e professor do Centro de Pós-Graduação da Igreja Presbiteriana do Brasil “Andrew Jumper”, “‘Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos podem ser frustrados’ deve ser literalmente entendido como ‘Eu sei que tu és capaz de fazer qualquer coisa, e aquilo que fazes ninguém pode adulterar o propósito original’. Com este pronunciamento, Jó estava reconhecendo que o fato de não entendermos o que Deus esta fazendo não se constitui numa razão para duvidarmos de suas intenções.”



Tem gente que vai direto a Jó 42:10 – Mudou o SENHOR a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o SENHOR deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra. Mas o objetivo final do Senhor não era esse, mas confirmar a Satanás que a devoção de Jó não era interesseira. Portanto, é fundamental observar o que Jó fala a Deus antes dessa restituição: Jó 42:5-6 – Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem. 6 Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza. Jó não afirmou isso após uma promessa de restauração material e física. Provavelmente ele ainda estava coberto de chagas e o cenário ao redor permanecia tragicamente o mesmo. Mesmo assim ele percebe que tudo o que lhe ocorrera, o aproximara ainda mais do Senhor. Se tudo fosse surpresa, o deus do Teísmo Aberto estaria somente lamentando ao lado de Jó, perplexo ante tudo o que lhe ocorrera, e Jó estaria, no máximo, com uma companhia impotente ao seu lado.



Concluindo...

1. Deus é soberano sobre tudo e sobre todos. É capaz de usar sabeus, caldeus, fogo do céu e ventos de acordo com seu propósito. O mundo não está à mercê de sua própria sorte.



2. O livro de Jó é um confronto direto com a convicção do Teísmo Aberto de que Deus não está diretamente relacionado com o sofrimento humano.



3. Lógico que há tragédias naturais que estão relacionadas diretamente ao uso irresponsável que o homem faz do meio ambiente. Um deslizamento de um morro pode ser fruto de uma ocupação indevida. Mas mesmo esses eventos não pegam Deus de surpresa e podem ser usados para salvar outras vidas. Releia a história de José (Gênesis 37 a 50) e perceba como Deus usa as irresponsabilidades e maldades humanas para cumprir o seu plano.



4. Conquanto tenha provocado tudo o que aconteceu com Jó, Deus jamais o abandonou à própria sorte, mas amorosamente conduziu tudo de acordo com um plano maravilhoso, que incluiu tanto a restauração espiritual de Jó quanto a restituição dobrada de tudo o que tinha anteriormente.



5. Mesmo que eu não entenda os caminhos de Deus, o livro de Jó me inspira a confiar no caráter do Deus Onipotente e Onisciente, cheio de amor, que é muito maior que meus pensamentos, limitações e frustrações. Como é bom descansar à sombra do Onipotente – Salmo 91.1 – e saber que não é preciso “apertar os cintos” porque o piloto sumiu.


Heleno Filho



LEIA TAMBÉM:


Teísmo Aberto: um ensaio introdutório.- Dr. Héber de Campos


"O Deus que intervém não existe" - Dr. Mauro Meister


Liberalismo e Teísmo Aberto - Dr. Augustus Nicodemus


Meu caro Ricardo Gondim - Dr. Augustus Nicodemus


O Teísmo Aberto é coerente - Dr. Alfredo Ferreira de Souza


A TEOLOGIA RELACIONAL: SUAS CONEXÕES COM O TEÍSMO ABERTO E IMPLICAÇÕES PARA A IGREJA CONTEMPORÂNEA - Dr. Valdeci Santos


SEM DIREITO A RESPOSTA: LIDANDO COM AS QUESTÕES EXEGÉTICAS REFERENTES AO LIVRO DE JÓ - Dr. Daniel Santos

8 comentários:

Anônimo,  11 de abril de 2011 às 15:06  

Heleno,

Que artigo maravilhoso! Espero que os teístas abertos leiam com o coração aberto. Fui muito edificado e confirmado no ensino que tenho recebido e passado adiante.

Abraço!

Leandro de Almeida Pinheiro 12 de abril de 2011 às 09:09  

Estimado Charles, Gostei muito do texto! Deus siga abençoando suas postagens.
Leandro de Almeida

Heleno Filho 13 de abril de 2011 às 08:49  

Charlão, temos um compromisso com a verdade expressa na Palavra de Deus e não podemos ficar inativos enquanto muitos a tem usado no meio "evangélico" de forma deturpada.
Abraços!

Heleno Filho 13 de abril de 2011 às 08:52  

Querido Leandro, agradeço o comentário, mesmo que direcionado ao Charles. Mas isto é natural, já que me tornei colaborador do blog recentemente. Um forte abraço!

Alfredo de Souza 14 de abril de 2011 às 23:58  

Heleno, espero que agora o meu comentário seja publicado. Parabéns pela postagem e pela apologia à doutrina contida nas Escrituras. Conheço você e sei de seu zelo doutrinário.

Grande abraço.

Alfredo.

Heleno Filho 15 de abril de 2011 às 10:41  

Obrigado, Duda. Pode deixar que não censuraremos mais suas postagens, rsrs...
Abraços, grande amigo!

Gabriela Costa 17 de abril de 2011 às 11:46  

Acabei de receber um e-mail horroroso que afirma essa heresia do Teísmo aberto. Uma entrevista que Anne Graham deu falando sobre onde estava Deus no 11 de Setembro e etc. Ela afirmou que Deus não estava lá.

Recomendei a quem me enviou que lesse essa postagem, que por sinal está excelente.
Abraço!

Heleno Filho 18 de abril de 2011 às 08:45  

Essa teoria teológica chega ao absurdo!

Obrigado, Gabi.

Abraços!

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