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10 maio 2020

Joquebede e a missão de mãe, num mundo de incertezas

Ser mãe nos dias de hoje, deve ser algo desafiador. Certamente este mundo, cercado pelo temor da contaminação pelo COVID-19, não fazia parte dos planos das mamães que estão prestes a dar à luz. Imagino que a expectativa que lhes tomava, antes desta pandemia, era de sorrisos e de alegria, e nada, mesmo em seu horizonte distante, lhes levava a imaginar que seu filho estaria prestes a nascer em um ambiente tão inseguro quanto o atual. No entanto... será que apenas agora o mundo se tornou inseguro, ou foi a percepção da insegurança que se tornou aguda?

Tenho duas filhas. Ambas ilustram sentimentos diferentes que me tomaram no momento do nascimento de cada uma delas. No da mais velha, as dúvidas que me incomodavam tinham a ver com a minha inquietação quanto à capacidade que teria para educá-la e protegê-la nesta (e por quê não dizer, desta) cultura pecaminosa, discipulando-a no caminho de Cristo. Quando a mais nova veio à luz, cinco anos depois, o mundo enfrentava uma pandemia de H1N1, igualmente um vírus perigoso. Guardo em minha memória a lembrança de quartos fechados e isolados, com casos suspeitos, no mesmo andar do hospital onde minha esposa e filhinha estavam. Talvez seja por isso que há pessoas que – pecaminosamente, a meu ver – abdicam da alegria de ser mãe ou pai, por um suposto pavor de expor um filho aos perigos desta vida.

Como disse inicialmente, apenas a percepção de um perigo eminente está aguçada, atualmente. Na realidade, uma ameaça sempre esteve à espreita de quem veio a este mundo e, certamente, estará aos que vierem depois de nós. Afinal de contas, habitamos num planeta que foi manchado pelo pecado. Por isso mesmo que nas horas em que medos desta vida insistirem em tentar nos roubar a paz, é preciso que nos lembremos das palavras de Cristo: Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16:33). Nossa paz não esteve e nunca estará firmada na ausência de aflições, mas na fé de que Cristo está conosco em todo o tempo, e as venceu a todas! Louvado seja o nome do Senhor.

Moisés, líder usado por Deus para libertar o povo Hebreu do cativeiro egípcio, também não teve o privilégio de nascer num ambiente tranquilo. Sendo sua mãe uma escrava, teve que lidar com o terror imposto pelo então Faraó, rei do Egito que, por temer a multiplicação do povo de Deus e, sua possível rebelião, ordenou que todos os bebês meninos, recém-nascidos, fossem mortos (Êxodo 1). Joquebede, (sua mãe, conforme Êxodo 6:20 e Números 26:59), conseguiu guardá-lo da mortandade por três meses, findo os quais, o colocou em um cesto gentilmente calafetado, deixando-o seguir o curso do Nilo. O final desta parte da história, já sabemos: Miriã (sua irmã) acompanhou o cesto, até esse ser encontrado pela filha de Faraó. Esta, contratou Joquebede para cuidar do menino Moisés durante sua infância (Êxodo 2: 1-10).

O que essa história tem a dizer às mães (e quiçá a todos mais)? 1. Que o ambiente do nascimento de um filho, sempre será cercado de perigos. Foi assim no nascimento de Moisés, foi assim no nascimento de Jesus (Mateus 2:16-18). São as consequências de um mundo que rebelou contra o seu Criador. 2. Que por mais que nos esforcemos para cuidar de nossas crianças, nossa dependência deve estar no Deus que comanda a história. Joquebede, mãe dedicada, protegeu Moisés por três meses do cheiro putrefato da morte, mas teve que entregar seu filho nas mãos do Senhor, confiando-lhe seu bem mais precioso. Isso nos mostra que, conquanto nos esforcemos por cuidar de nossos filhos, cabe-nos entregá-los, pela fé, às mãos do Todo-Poderoso. Àquele que ama nossos filhos, muito mais do que nós: “Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!” (Isaías 49:15).

Queridas mamães, desempenhem sua missão com amor (1Timóteo 2:15), colocando-se em total dependência do Senhor, como Joquebede, que dedicou a Deus seu filho precioso. Os sentimentos de incerteza até podem ir e vir; por isso mesmo, fortaleça seu cuidado de mãe, educando seus filhos nas veredas do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança (Tiago 1:17). Naquele que sustém todas coisas na força do seu poder (Hebreus 1:3). Nele estará sua força e fé, para ser a mãe que Ele quer que você seja. E, nos momentos em que uma sensação de insegurança insistir em tomar o seu coração, diga à sua alma: “Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo.” (Salmos 116:7).

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04 maio 2020

Com Cristo, no Olho do Furação - Música

Sabe aqueles dias ou períodos da vida em que tudo parece estar de "ponta-cabeça"? Tudo parece estar dando errado, ou parece estar fora de lugar e, dentro de nós, há um tremor latente: "como devo lidar com isso?" Ou: "Onde está o meu Deus, em meio a essa 'tormenta'? Pareço estar no 'olho do furacão'!" Tais momentos sugem ao ouvir de um médico um prognóstico que não se esperava, quando se descobre um filho está viciado em drogas, quando se perde um emprego, dentre outros 'elementos-surpresa'. Tempos assim, nos desafiarão a olhar para Cristo e confiar que Ele permanece no controle de todas as coisas. Em dias assim, somos conduzidos à humilhação de reconhecer nossa impotência, e a reconhecer o auxílio divino do Todo-Poderoso.

A canção "In the eye of the storm" (No olho da tormenta), de Ryan Stevenson, trata de vários desses temas que tomam nossa vida de assalto, e nos estimula a renovar nossa esperança nAquele que está conosco no olho do furação: Cristo. Ouça a canção e sua tradução no vídeo que segue. Logo abaixo do vídeo, a letra completa. E se você estiver interessado em conhecer a história por detrás da música, acesse este aqui.


In the eye of the storm
You remain in control
And in the middle of the war
You guard my soul
You alone are the anchor
When my sails are torn
Your love surrounds me
In the eye of the storm
When the solid ground is falling out from underneath my feet
Between the black skies, and my red eyes, I can barely see
When I realize I've been sold out by my friends and my family
I can feel the rain reminding me
In the eye of the storm, You remain in control
In the middle of the war, You guard my soul
You alone are the anchor, when my sails are torn
Your love surrounds me
In the eye of the storm
Mmm, when my hopes and dreams are far from me
And I'm runnin' out of faith
I see the future I picture slowly fade away
And when the tears of pain and heartache
Are pouring down my face
I find my peace in Jesus' name
In the eye of the storm (yeah, yeah)
You remain in control (yes you do, Lord)
In the middle of the war
You guard my soul
You alone are the anchor
When my sails are torn
Your love surrounds me (Your love surrounds me)
In the eye of the storm (in the eye of the storm)
When the test comes in and the doctor says
I've only got a few months left
It's like a bitter pill I'm swallowing
I can barely take a breath
And when addiction steals my baby girl
And there's nothing I can do
My only hope is to trust You
I trust You, Lord
In the eye of the storm (yeah, yeah)
You remain in control
In the middle of the war (middle of the war)
You guard my soul (yeah!)
You alone are the anchor
When my sails are torn
Your love surrounds me (yeah!)
In the eye of the storm
You remain in control (yes you do, Lord)
In the middle of the war (in the middle of the war)
You guard my soul
You alone are the anchor
When my sails are torn
Your love surrounds me
In the eye of the storm
Oh, in the eye of
Lord, in the eye of the storm
I know You're watching me, yeah
Ay
When the storm is raging (when the storm is raging)
And my hope is gone (and my hope is gone, Lord)
When my flesh is failing
You're still holding on, oh whoa
When the storm is raging (the storm is raging)
And my hope is gone (and all my hope is gone)
When my flesh is failing (my flesh is failing)
You're still holding on, ooh
When the storm is raging (when the storm is raging)
And my hope is gone (and my hope is gone)
Even when my flesh is failing (flesh is failing)
You're still holding on, holding on
The Lord is my Shepherd
I have all that I need
He lets me rest in green meadows
He leads me beside peaceful streams
He renews my strength
He guides me along right paths, bringing honor to His Name
Even when I walk through the darkest valley, I will not be afraid
For You are close beside me

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02 maio 2020

CORAÇÃO FIRME EM TEMPOS SOMBRIOS DE PANDEMIA


Iniciamos o mês de maio de 2020, e muito do que havíamos planejado, no início do ano, parece desvanecer ante nossos olhos. As más notícias tomam conta das manchetes de jornais e das rodas de conversa pelo país. E mesmo quando fugimos de as saber, eis que uma “alma generosa” faz questão de nos lembra de tais notícias, enviando-as por mensagem de WhatsApp. Vivemos os tempos sombrios de uma pandemia que grassa em nosso planeta e em nosso Brasil, onde Deus, o Soberano Senhor, desmascara alguns ídolos do nosso coração. Por vezes me vejo traído por meu enganoso coração (Jeremias 17:9) a ficar ansioso e amedrontado. Calma, minha fé em Cristo permanece inabalável (até porquê foi me dada e sustentada por Ele). Mas já me peguei algumas vezes tendo que dizer de maneira áspera a mim: Volta, minha alma, ao teu sossego, pois o SENHOR tem sido generoso para contigo. (Salmos 116:7).

O texto acima, desvela o risco de crer de uma maneira e viver de outra: como se não soubéssemos que o Senhor é generoso para conosco. “É óbvio que o Senhor é generoso, fiel e que cuida de mim!”, diríamos. Então, qual é o motivo de temer por algo que venha a nos acontecer agora ou futuramente? Desde quando estamos iludidos a pensar que temos o controle total de nossa vida? Não temos, nunca tivemos e nunca teremos! O meu “eu” é que me ilude quanto a isso. Por isso mesmo que o salmista exorta a si: “Volta, minha alma, ao teu sossego!” De que adianta se afligir, andar ansioso e se atemorizar? É algo contraproducente (para não dizer o mínimo – na realidade, é pecado mesmo) já que nunca, de fato, a humanidade teve (e nem nunca terá) tudo ao controle de seus dedos.

O autor do Salmo 112:7, afirma sobre os justos: Não se atemoriza de más notícias; o seu coração é firme, confiante no Senhor. Vale uma observação teológica aqui: por “justos”, entenda, são os que foram justificados por Deus, por intermédio da morte vicária Cristo. Para com esses, a quem nasce luz nas trevas (Salmo 112:4a), o Senhor é benigno, misericordioso e justo (Salmo 112:4b). A esses, a exortação do Senhor, por meio de sua Palavra, é clara: Não se atemorize ante às más notícias! Você tem um Deus que já iluminou seus passos. Você não serve a um Senhor que é pego de surpresa e que não sabe onde tudo isso vai acabar. Ele não está às escuras! Ele não em inclinações político-partidárias. Ele é bendito e único Soberano, o Rei dos reis e Senhor dos senhores (1Timóteo 6:15).

Não pense que “o melhor ainda está por vir”: Ele já veio: Cristo! João 1:5, afirma a seu respeito: A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Direcione sua vida a esse Farol. Não pense que sua vida só estará totalmente segura quando os pesquisadores ou governantes afirmarem: “temos a cura (ou vacina) para a COVID-19!” Sim, você até deve orar por isso, e em favor deles (1 Timóteo 2:1-3), mas diga ao seu coração que esperança não está lá, conforme nos afirma a Palavra: Não confieis em príncipes, nem nos filhos dos homens, em quem não há salvação. (Salmo 146:3). Tempos como esse, que expõem nossa fragilidade e impotência diante da vida, convida e nos exorta a descansar à sombra do Onipotente (Salmo 91.1), e a obedecer: Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará. […] Descansa no SENHOR e espera nele (Salmos 37:5, 7a).

Senhor, aumenta-nos a fé!!

Heleno Guedes Montenegro Filho


Ouça essa belíssima canção de Edilson Botelho Nogueira:


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